Sequoyah, o estado indígena americano que quase existiu
Pelo fim da violência contra as mulheres e os povos indígenas da Nicarágua
Semente por semente, mulheres do Xingu reflorestam o que o branco desmatou
Por Joanna Haugen para Mangabay
Todas as manhãs, mulheres das aldeias Moygu e Arayó, no Médio Xingu, saem de casa munidas de cestos, sacolas e facões. Carregando também água e beiju, reúnem as crianças e começam a caminhar para dentro da floresta para mais um dia de coleta de sementes locais. Debaixo das árvores, seus dedos rastreiam a terra, varrendo as folhas caídas para revelar sementes de murici-da-mata, jatobá, leiteiro, carvoeiro, cafezinho-do-pasto, mamoninha, lobeira e de outras espécies locais.
Durante 7 anos, as comunidades indígenas e afrodescendentes continuam lutando contra o Grande Canal Interoceânico na Nicarágua
Terricídio: mulheres indígenas lutando por justiça e construindo sonhos coletivos
Gladys Tzul Tzul: “As mulheres indígenas reivindicam uma longa memória de luta pelo território”
Coronavírus: Casos suspeitos em mineradora acendem alerta sobre comunidades da Amazônia
APIAN exige proteção ao Estado da Nicarágua contra massacres e expropriação de territórios
Aliança dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicarágua
A APIAN exige proteção ao Estado da Nicarágua contra massacres e expropriação de territórios
A Aliança dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicarágua (APIAN) reúne as autoridades desses povos em todo o país e, com isso, exigimos que o Estado da Nicarágua proteja a integridade pessoal dos membros de nossos povos e a proteção de nossos territórios, base fundamental de nossa vida, cultura e subsistência.
O Estado não existe na terra indígena mais letal para os guardiões da floresta
A história desta aldeia é ponto central para compreender o quadro de violência que os cerca de 16 mil indígenas Guajajara e Awá-Guajá
Por Ciro Barros
Cerca de quatro horas de solavancos e 50 quilômetros de estrada de chão ligam o povoado de Campo Formoso à aldeia indígena Lagoa Comprida, no coração da Terra Indígena (TI) Arariboia, região centro-oeste do Maranhão. No trajeto, não se passa da segunda marcha e a única preocupação é o encaixe do carro por entre os buracos na estrada aberta por madeireiros no início do boom da madeira na TI, na década de 1980.