Eles protestam contra o governo por expropriar terras, sem compensação, para devolvê-las aos negros, e denunciam assassinato em massa de fazendeiros. Para eles, fenômeno é uma 'retaliação violenta' à segregação racial.
Vinte e quatro anos depois do fim do regime de segregação racial do apartheid, o movimento supremacista branco da África do Sul, liderado pelo grupo AfriForum, promove uma campanha internacional para denunciar o que considera uma retaliação violenta da população negra e do principal representante dessa maioria no país — o governo do presidente Cyril Ramaphosa, do partido Congresso Nacional Africano (CNA). Com simpatizantes de peso, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ministro do Interior australiano, Peter Dutton, a mobilização alerta para a ocorrência de “assassinatos em massa de fazendeiros brancos” e protesta contra a proposta do governo de expropriar terras, sem compensação, com o objetivo de devolvê-las aos negros, cujas propriedades foram confiscadas durante a dominação britânica e o apartheid.
Na África do Sul, segundo auditoria governamental divulgada este ano, propriedades rurais mantidas por indivíduos correspondem a 37 milhões de hectares (30,32% do território do país). Dessas áreas individuais,72% pertencem aos brancos, embora eles representem, conforme censos oficiais, apenas 9% da população. Restam aos negros — 80% dos habitantes do país — 4% dessas terras.
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