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News & Events OS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES E A CRISE SOCIO-POLÍTICA DA NICARAGUA
OS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES E A CRISE SOCIO-POLÍTICA DA NICARAGUA
OS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES E A CRISE SOCIO-POLÍTICA DA NICARAGUA
Fonte: Revista Amazonas
Fonte: Revista Amazonas

Por Dra. María Luisa Acosta


“Há causas pelas quais vale a pena morrer, mas não valem a pena matar. Nicaragua unida, nunca será derrotada” Danny Ezequiel López Morales, 21 anos, morto por paramilitares no bairro indígena de Sutiaba, em 5 de julho de 2018.


A crise sócio-política que a Nicaragua enfrenta desde 18 de abril de 2018[1] e na qual o Estado argumenta que: “Não foram marchas pacíficas, não foram tumultos, foi um golpe de Estado”[2], contrasta com as vozes de Anistia Internacional (AI)[3], o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OACNUDH)[4] e o Grupo Internacional de Peritos Independentes (GIEI) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), os quais, em seu relatório divulgado em 21 de Dezembro de 2018, apontam que as mais altas autoridades da Nicaragua estiveram envolvidas na perpetuação de Crimes de Lesa Humanidade contra o povo nicaraguense.[5]


No entanto, a crise atual tem uma história de abuso e discriminação agravada pelo desmantelamento das instituições democráticas[6], desde a chegada ao poder em 2007 do presidente Daniel Ortega e Rosario Murillo, dos quais ele disse que compartilham poder 50% e 50%.[7]


Embora os primeiros abusos tenham sido cometidos em áreas rurais contra camponeses[8] e indígenas, estes não foram cobertos pela mídia internacional porque muitas vezes nem sequer foram noticiados pela mídia local, em parte porque ocorreram longe da capital do país, mas também, a autocensura de jornalistas[9] que temiam enfrentar a máquina estatal dirigida pela Sra. Rosario Murillo, porta-voz do governo e coordenadora do Gabinete de Comunicação e Cidadania, a partir de 2007, e vice-presidente da República desde 2016.[10]


No início, o governo Ortega-Murillo criou alianças com os seus adversários durante o primeiro governo de Daniel Ortega durante a década de 80, as igrejas nicaragüenses de diferentes denominações[11] e o grande capital, representado pelo Conselho Superior Empresa Privada (COSEP)[12]; da mesma forma, manteve as políticas econômicas estabelecidas pelos governos neoliberais desde 1990, incluindo uma política extractivista que exacerba a violação dos direitos humanos individuais[13] e coletivos dos povos indígenas e afrodescendentes.[14]


A falta de acesso à informação pública facilita a exclusão e a omissão de garantir o direito fundamental à Consulta Prévia, Livre e Informada para gerar o Consentimento, dos povos indígenas e afrodescendentes em assuntos que lhes dizem respeito. Esta situação, junto ao interesse do governo em apreender recursos naturais nos territórios indígenas e afrodescendentes, causa um profundo deficit, instrumental e sistemático, de proteção dos direitos humanos desses povos e sua participação nas decisões políticas do país, de forma geral, e em seus territórios em particular, como o evidencia a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) no caso YATAMA x Nicaragua.[15]


No entanto, até o ano 2010, o governo Ortega-Murillo, cumprindo os compromissos assumidos com o partido indígena YATAMA (Yapti Tasba Masraka Nanih Aslatakanka / Filhos da Mãe Terra), já havia intitulado a maioria dos territórios indígenas na Costa Caribe nicaraguense[16]. Este processo foi iniciado pelo governo neoliberal de Enrique Bolaños em aplicação da Lei No. 445[17], derivado do mandato da Corte Interamericana no julgamento do Caso da Comunidade Mayangna (sumo) de Awas Tingni vs. Nicaragua.[18]


Da mesma forma, a aliança política entre YATAMA e o governo Ortega-Murillo ficou deteriorada, principalmente por protestos e denúncias de fraude apresentados por YATAMA contra o partido no poder, Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que foram fortemente reprimidos pela juventude sandinista, paramilitares e a polícia nacional durante as eleições municipais dos anos 2008[19] e 2017[20], as eleições regionais do ano 2014[21], e as eleições nacionais de 2016[22]. Em 2015[23], a ruptura foi evidente, a partir do qual YATAMA começa a apoiar as comunidades indígenas invadidas por colonos armados com pistolas de guerra; e a situação é agravada pela intervenção das forças de choque da FSLN, polícia e exército contra estes líderes[24]; e culmina com a retirada de Brooklyn Rivera, líder e fundador de YATAMA do seu cargo de deputado na Assembleia Nacional e representante da RACCN (Região Autónoma da Costa Caribe Norte)[25]. No entanto, nas eleições nacionais de 2016 Brooklyn Rivera novamente ganhou como deputado e assumiu novamente este cargo.[26]


Entretanto, durante as eleições de 2017, muitos dos candidatos do YATAMA foram presos irregularmente[27]: “Atualmente, temos 28 presos políticos, tanto do Caribe Norte quanto do Caribe Sul. Nós os chamamos de prisioneiros por causa da resistência em defender os direitos dos povos indígenas. Eles estão lá na prisão sem sequer terem começado um processo judicial, o que significa uma violação dos seus direitos humanos “…” Brooklyn Rivera, minha pessoa e muitos líderes da Yatama têm mandados de prisão a partir de 6 de novembro (um dia após as eleições municipais). Ainda estamos em liberdade, mas isso também não nos assusta, continuaremos lutando para defender nossos direitos”, disse Elizabeth Henríquez, líder do YATAMA. Haydée Bautista, conselheira regional de Yatama, denunciou: “Todos os líderes que somos da Yatama somos perseguidos sem que nenhuma instituição veja pelos nossos direitos”.[28]


O YATAMA continua realizando denúncias, no início de 2018, contra líderes do governo regional e nacional vinculados ao FSLN[29]. Na cidade de Bilwi da RACCN (Região Autônoma da Costa Caribe Norte), foram contabilizadas 8 mortes, entre elas a morte de uma criança[30], e outras 10 pessoas foram presas desde que iniciaram os protestos[31] nesta área contra o governo atual. Desta mesma forma, o YATAMA atualmente se prepara para participar sob protesto nas eleições regionais de 2019[32] na região Atlântica da Nicaragua.


Para o ano de 2011[33], já estava clara a intenção do Poder Executivo de centralizar o poder político dos municípios, regiões autônomas e autoridades territoriais dos 23 territórios indígenas e afrodescendentes nicaraguenses que têm sob sua autoridade 55% das regiões autônomas. O Estado reconheceu a propriedade e o domínio pleno destas terras historicamente reivindicadas, porém, utilizaram como mecanismo a militância partidária dentro da própria população indígena onde se cooptaram autoridades para impor fidelidade aos interesses do governo Ortega-Murillo. Diante de alguns fracassos na implementação dessa estratégia, decide-se impor governos paralelos às estruturas partidárias, Conselhos e Gabinetes do Poder Cidadão (CPC e GPC)[34], em muitos casos funcionários públicos, enfraquecendo assim a autodeterminação dos povos e indígenas e afrodescendentes.


O exposto acima, juntamente com a aliança minada com o YATAMA, gera mudanças substanciais na política do governo que até então incluía a participação do YATAMA no processo de demarcação e titulação dos territórios indígenas das Regiões Autônomas da Costa Caribe[35]. Desde então, o governo Ortega-Murillo se recusou a realizar a última etapa do processo, a Etapa de Saneamento estabelecida pela Lei nº 445, que consiste em definir a titularidade legal de terceiros[36] dentro dos territórios indígenas e afrodescendentes.


Uma vez neutralizada a institucionalidade das lideranças indígenas e afrodescendentes das comunidades, facilita-se a usurpação do território e de seus recursos naturais. Da mesma forma, a relação entre esses povos e seu meio ambiente foi prejudicada devido ao desmatamento causado pela extração madeireira realizada pela empresa Alba-Forestal[37], e a expansão de monoculturas como a Palma Africana (Elaeis guineensis)[38], a fronteira agrícola e pecuária extensiva[39]; o aumento da atividade de mineração, com a aprovação da Companhia Mineira da Nicaragua (ENIMINAS)[40]; ou a imposição do megaprojeto do Grande Canal Interoceânico para a Nicaragua (GCIN) em 2013. No entanto, o GCIN atraiu a atenção da mídia internacional, que passou a cobrir também a resistência camponesa e indígena ao megaprojeto[41].


A Comunidade Indígena-Crioula-Negra de Bluefields[42] e os Povos Indígenas Rama denunciam a usurpação de suas terras tradicionais e o potencial deslocamento forçado das comunidades de Bangkukuk Taik, comunidade dos últimos falantes da língua Rama[43], e Monkey Point, pelo impulso de 52% da rota GCIN em suas terras tradicionais e titulada pelo mesmo Estado. Na ausência de Consentimento Livre, Prévio e Informado e proteção judicial, esses povos apresentaram seu caso perante a CIDH[44] com acompanhamento e representação legal do Centro de Assistência Jurídica a Povos Indígenas (CALPI), cuja Coordenadora foi ameaçada pela Estado[45], juntamente com vários dos líderes indígenas e afrodescendentes. Por esta razão, a coordenadora de CALPI está no exílio, bem como um dos líderes Rama, junto com sua família.


O interesse do Estado pela terra através da aplicação da sua política extrativista e da sua concentração de poder levou para o ressurgimento, a partir do ano de 2015[46], de ataques por parte de colonos e outros grupos armados contra os povos indígenas Mayagna e Mískitu na Reserva da Biosfera BOSAWAS e na Bacia do Rio Wnagki (Rio Coco)[47], provocando o deslocamento forçado de várias comunidades para territórios localizados na República de Honduras[48]. Curiosamente, estes mesmos territórios usurpados são os mesmos onde se produziram ataques violentos durante o primeiro governo sandinista na década de 80 e que também foram levados para a CIDH[49]. Na atualidade estes casos estão sob a jurisdição da CIDH e da Corte IDH, instituições que concederam medidas cautelares e provisórias, respectivamente, em favor desses povos e seus líderes para proteger suas vidas e integridade física e territorial[50]; e para proteger os membros do Centro de Justiça e Direitos Humanos da Costa Atlântica da Nicaragua (CEJUDHCAN)[51], diante das constantes ameaças de morte que recebem pelo acompanhamento que realizam sobre as queixas realizadas pelas comunidades[52]. O Estado da Nicaragua ainda não está em conformidade com tais medidas e, pior ainda, apesar das evidências incontestáveis disponíveis, negam a ocorrência dos fatos alegados.[53]


Autoridades e líderes de povos indígenas e afrodescendentes da Nicaragua se autoconvocaram no ano de 2015 para formar a Aliança dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicaragua (APIAN), e, assim, proporcionar um espaço de reflexão e ação sobre a situação de seus territórios tradicionais e ancestrais. No início de 2018, foi elaborado o Relatório sobre a Situação dos Direitos Territoriais dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicaragua[54]. Em 18 de abril de 2018, um membro da Coordenação da Comissão do APIAN e a Coordenadora do CALPI participaram da 17ª sessão do Fórum Permanente da ONU sobre Questões dos Povos Indígenas dedicado a “Os direitos coletivos dos povos indígenas à Terra, Territórios e Recursos “, realizado de 13 a 21 de Abril de 2018 na cidade de Nova Iorque. Uma cópia do relatório realizado pela APIAN foi entregue para a Relatora Especial dos Direitos e Liberdades Fundamentais dos Povos Indígenas a fim de dar a conhecer dados e conclusões deste relatório. [55]


Simultaneamente, acontece o incêndio da Reserva da Biosfera Indio-Maiz, onde 80% da reserva está localizada no território Rama e Kriol[56]. Este fato produz manifestações estudantis pela passividade do governo a um incêndio que durou 10 dias e destruiu 6.000 hectares de floresta. Não foi permitido o acesso a jornalistas independentes para a área afetada a fim de cobrir a notícia[57]; entretanto, a Fundación del Rio (FDR) manteve a cobertura da informação devido ao fato de se dedicar, desde 1990, à proteção desta reserva em colaboração com os povos Rama e Kriol. No entanto, depois de receber ataques diretos por parte dos deputados Edwin Castro[58] e Luis Coronel, no día 13 de dezembro de 2018, o Parlamento da Nicaragua cancelou o estatuto jurídico e confiscou os bens da Fundación del Rio junto com outras 8 organizações, incluindo o Centro Nicaragüense de Direitos Humanos (CENIDH)[59]. No final de dezembro de 2018, o diretor da FDR explicou através de redes sociais que foi para o exílio na República de Costa Rica depois de ser advertido por funcionários do governo que seria preso e posteriormente julgado pelo suposto crime de “terrorismo”.[60]


O incêndio na Reserva Indio-Maiz, combinado com uma reforma não sancionada das aposentadorias do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e o espancamento perpetuado a anciãos que realizavam um protesto pacifico por parte de membros da Juventude Sandinista no dia 18 de Abril de 2018 ocasiona a manifestação inicial de centenas de pessoas, que posteriormente se torna em milhares de homens e mulheres, já não apenas de estudantes universitários, mas também de trabalhadores, empregados, camponeses, organizações acadêmicas[61], de direitos humanos e povos indígenas e afrodescendentes saíram às ruas da Nicarágua para protestar pedindo a renúncia de Daniel Ortega e Rosario Murillo.


Na cidade de Bluefields, RACCS (Região Autónoma da Costa Caribe Sul), durante as manifestações, aconteceu o assassinato do jornalista Angel Eduardo Gahona Lopez no dia 20 de Abril de 2018. São acusados deste assassinato os jovens afrodescendentes Brandon Lovo, de 18 anos, e Glen Slate, de 21. Também aconteceram ataques e ameaças a jornalistas locais que tiveram de abandonar o país devido a ter presenciado o assassinato de Gahona e exigir do Estado uma investigação imediata[62] e independente sobre a morte de seu colega, enquanto também concordam com os parentes de Gahona López que os jovens Lovo e Slate são inocentes[63]. Como jornalistas alegam que o assassinato foi cometido por um dos membros da polícia nacional em torno do local[64], demostrando que o processo penal realizado sobre o assassinato é falho[65]. É importante mencionar que os advogados da família de Gahona Lopez e os jovens Lovo e Slate receberam ameaças de morte[66].


Marchas cívicas acontecem em protesto contra a impunidade em que permanece o assassinato de Gahona López, alegando a inocência dos jovens Lovo e Slate. As marchas pedem a renúncia do presidente e da vice-presidenta entre maio e agosto[67] de 2018, quando a polícia nacional começou a citar membros do movimento autoconvocado de Bluefields[68]. Em outubro, a polícia nacional proibiu a realização de marchas em todo o território nacional[69].


No Pacífico da Nicaragua, a resistência dos bairros indígenas de Monimbó, Masaya[70] e Sutiaba, León[71], também insurgentes, solicitou a renúncia de Ortega-Murillo e foi particularmente reprimida pelas forças combinadas da polícia, juventude sandinista e paramilitares. Posteriormente, durante a “operação de limpeza” que o governo promoveu, alguns foram presos[72] e outros perseguidos forçando muitos de seus membros a sair do país, principalmente para a Costa Rica, onde em setembro já havia, segundo a CIDH, mais de 52 mil nicaragüenses[73], alguns deles beneficiários das 143 medidas de precaução concedidas pela CIDH às pessoas que temiam por sua vida e integridade física e moral na NicaraguaNicarágua em 2018[74].


O Estado, frente a crise político-social cria a “Comissão da Verdade, Justiça e Paz”, competente para investigar as mortes e danos causados ​​durante os protestos iniciados em 18 de abril de 2018[75]. No entanto, a comissão formada, dentre outras pessoas, pela líder indígena Dr. Myrna Cunningham, Presidenta do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas para a América Latina e o Caribe (FILAC)[76], não desempenhou um papel efetivo[77].


 


CONCLUSÕES


 


A posição do Estado da Nicaragua na crise sociopolítica que o país atravessa atualmente, tem sido semelhante à da última década em relação aos povos indígenas e afrodescendentes; no sentido de negar categoricamente a ocorrência dos fatos, responsabilizar as vítimas, desqualificar e criminalizar o trabalho de quem denuncia como as organizações não-governamentais que defendem os direitos humanos, e que têm acompanhado as demandas dos povos indígenas e afrodescendentes. Existem represálias tais como assédio e perseguição de seus funcionários, como fizeram com o CEJUDHCAN e o CALPI ou como o cancelamento do status legal, como fizeram com a FDR e com o Centro Nicaragüense de Direitos Humanos (CENIDH). No nível internacional, se tenta desqualificar instituições como a CIDH, a OEA e o OHCHR, acusando-os de serem “tendenciosos” e suas resoluções “ditadas pelo império norte-americano”.


No nível nacional, a maioria dos membros da Aliança Cívica pela Justiça e Democracia que participaram do Diálogo Nacional com o governo, buscando uma solução para a crise atual, está atualmente no exílio ou na prisão; e os poucos que permanecem livres no país são constantemente ameaçados. Da mesma forma, no caso da Igreja Católica, que participou como testemunha do Diálogo Nacional, seus Bispos foram desqualificados, ameaçados e, junto com o Núncio Apostólico, agredidos fisicamente.


A falta de tolerância ou abertura às críticas, e muito menos à autocrítica, por parte do governo tornou o jornalismo independente na Nicaragua uma de suas vítimas, aprisionando irregularmente e jogando no exílio dezenas de jornalistas acusados ​​de “promover o ódio”, enquanto continua com uma tentativa prolongada de fabricar uma “verdade alternativa”, aguçando assim a crise atual.


Os povos indígenas continuam resistindo, o resto do povo nicaragüense continua alerta, e a diáspora é muito ativa no exterior, dando a conhecer a situação interna do país e administrando perante organizações internacionais como o Parlamento Europeu, a OEA e a ONU, apoiando encontrar uma saída negociada e diplomática para a crise.


 


BIBLIOGRAFIA


 


1.- Instrumentos Internacionales Derechos Humanos


El Convenio 169 sobre Pueblos Indígenas y Tribales en Países Independientes de la OIT. (Ratificado por el Estado de Nicaragua el 6 de mayo de 2010). DECLARACIÓN A.N. No. 5934, Decreto de Aprobación del Convenio sobre Pueblos Indígenas y Tribales, 1989. Publicada en La Gaceta Nº 105 del 4de Junio de 2010.


La Declaración Universal sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas, Adoptada por la Asamblea General de las Naciones Unidas el 7 de Septiembre del 2007. Respaldada por la DECLARACIÓN A.N. No. 001-2008. Publicada en La Gaceta Nº 68 del 11 de Abril del 2008.


2.- Legislación nacional


Ley No. 28, Estatuto de Autonomía de las Regiones de la Costa Atlántica de Nicaragua, publicada en La Gaceta Diario Oficial, No. 238 del 30 de octubre de 1987, disponible en: http://legislacion.asamblea.gob.ni/normaweb.nsf/b92aaea87dac762406257265005d21f7/adc835620b6bb306062580180059df9d?OpenDocument


Ley No. 445, Ley del Régimen de Propiedad Comunal de los Pueblos Indígenas y Comunidades Étnicas de las Regiones Autónomas de la Costa Atlántica de Nicaragua y de los Ríos Bocay, Coco, Indio y Maíz, publicada en La Gaceta Diario Oficial No. 16 del 23 de enero de 2003, disponible en: https://www.fao.org/forestry/13017-0582583ff7555a791ab39835763a7d42f.pdf


3.- Jurisprudencia de la Corte IDH


Corte IDH. Caso de la Comunidad Mayagna (Sumo) AwasTingni Vs. Nicaragua. Fondo, Reparaciones y Costas. Sentencia de 31 de agosto de 2001. Serie C No. 79, disponible en: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/Seriec_79_esp.pdf


Corte IDH. Caso YATAMA Vs. Nicaragua. Excepciones Preliminares, Fondo, Reparaciones y Costas. Sentencia de 23 de junio de 2005. Serie C No.127. Disponible en: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_127_esp.pdf


Corte IDH. Caso Acosta y otros Vs. Nicaragua. Excepciones Preliminares, Fondo, Reparaciones y Costas. Sentencia de 25 de marzo de 2017. Serie C No. 334. Párr. 154, disponible en: https://www.corteidh.or.cr/casos.cfm


4.- Informes de Derechos Humanos


OACNUDH. Violaciones de Derechos Humanos y Abusos en el Contexto de las Protestas en Nicaragua. 18 de agosto de 2018, disponible en: https://www.ohchr.org/Documents/Countries/NI/HumanRightsViolationsNicaraguaApr_Aug2018_SP.pdf


GIEI, CIDH. Informe sobre los hechos de violencia ocurridos entre el 18 de abril y el 30 de mayo de 2018. Nicaragua, disponible en: http://gieinicaragua.org/giei-content/uploads/2018/12/GIEI_INFORME_DIGITAL.pdf


Amnistía Internacional. Disparar a Matar. Estrategia de Represión de la Protesta en Nicaragua. Mayo 2018, disponible en: https://www.slideshare.net/moisanmiguel/nicaragua-disparar-a-matar-amnista-internacional


5.- Otros documentos


Jon Lee Anderson. The Comandante’s Canal Will a grand national project enrich Nicaragua, or only its leader? The Newyorker. March 10, 2014, available at: https://www.newyorker.com/magazine/2014/03/10/the-comandantes-canal


Madeline McGill, fotos por Vera Narvaez-Lanuza. La Construcción del Canal de Nicaragua Amenaza las Vidas y Sustentos de Pueblos Indígenas. Cultural Survival. 20 de Mayo de 2015, disponible en: https://www.culturalsurvival.org/news/la-construccion-del-canal-de-nicaragua-amenaza-las-vidas-y-sustentos-de-pueblos-indigenas


Cinco. Una Guerra No Declarada, Perspectivas No. 98 agosto 2015, disponible en: https://www.confidencial.digital/wp-content/uploads/2018/02/98.2015.pdf


Wilfredo Miranda Aburto. Conflicto entre indígenas y “colonos” se agrava con intervención de fuerzas de choque FSLN, Policía y Ejército. Rabia y dolor en Waspam. Confidencial. 17 de septiembre de 2015, disponible en: https://www.confidencial.digital/rivera-los-indigenas-ponemos-los-muertos/


Gilles Bataille. Nicaragua: el robo de las tierras indígenas. Letras Libres. 1 de agosto de 2016, disponible en: https://letraslibres.com/revista/convivio/nicaragua-el-robo-de-las-tierras-indigenas/


El título del territorio de los creoles de Bluefields y el gran canal interoceánico por Nicaragua. Cuaderno Jurídico y Político, Vol. 2, No. 8, abril-junio de 2017, Universidad Politécnica de Nicaragua. ISSN 2413-810X| Págs. 05-24, disponible en: http://portalderevistas.upoli.edu.ni/index.php/cuaderno-juridico-y-politico/article/view/530


Julie Cupples y Kevin Glynn. Luchas Costeñas por los Derechos Territoriales y el Control de los Emergentes Espacios Mediáticos de Nicaragua/Costeño Struggles for Land Rights and the Control of Emergent Media Spaces in Nicaragua. Anuario de Estudios Centroamericanos, Universidad de Costa Rica, 44: 127-153, 2018 EISSN: 2215-4175 / DOI: 10.15517/AECA.V44I0.34125. Recibido: 04/05/2018 – Aceptado: 18/05/2018, disponible en: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6769903


6.- Videos relacionados


“The Golden Swampo” muestra el intento del Estado de Nicaragua de usurpar las tierras tradicionales de la Comunidad Negra Creole Indígena de Bluefields, para facilitar el paso del Canal Interoceánico por Nicaragua en la Región Autónoma Costa Caribe Sur. El caso se encuentra ante la Comisión Interamericana de los Derechos Humanos (CIDH), disponible en: https://www.facebook.com/calpinicaragua/videos/1866467060037955/


“No estamos de acuerdo!/We Do Not Consent” muestra la falta de Consentimiento Libre Previo e Informado y el interés gubernamental de usar su territorio en el unilateral impulso del Gran Canal Interoceánico por Nicaragua, disponible en: https://www.facebook.com/calpinicaragua/videos/1346650608686272/


 


[1] Democracia, Movimientos Sociales, Nicaragua, Tiempos. Once asteriscos minúsculos. WordPress. Elvira Cuadra, 27 de mayo de 2018, disponible en: https://elviracuadra.wordpress.com/2018/05/27/once-asteriscos-minusculos/?fbclid=IwAR1NCB4s8EjLt6EKa0nW2Eo94J1VnHUNSG0huZZAKrALKnv6QZqI-tk2WLk


[2] Las mentiras de Iván Acosta, el ministro de Hacienda y Crédito Público. La Prensa. Yubelka Mendoza González, 18 de octubre de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/10/18/lp-verifica/2486269-las-mentiras-de-ivan-acosta-ministro-de-hacienda-y-credito-publico


[3] Disparar a Matar. Estrategia de Represión de la Protesta en Nicaragua. Amnistía Internacional. Mayo 2018, disponible en: https://www.slideshare.net/moisanmiguel/nicaragua-disparar-a-matar-amnista-internacional


[4] Violaciones de Derechos Humanos y Abusos en el Contexto de las Protestas en Nicaragua. OACNUDH, 18 de agosto de 2018, disponible en: https://www.ohchr.org/Documents/Countries/NI/HumanRightsViolationsNicaraguaApr_Aug2018_SP.pdf


[5] Informe sobre los hechos de violencia ocurridos entre el 18 de abril y el 30 de mayo de 2018. Nicaragua. GIEI, disponible en: http://gieinicaragua.org/giei-content/uploads/2018/12/GIEI_INFORME_DIGITAL.pdf


[6] Partidización incompatible con transparencia. Institucionalidad en Nicaragua demolida pacto por pacto.


El Nuevo Diario. Matilde Córdoba, 28 de junio de 2009, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/politica/51178-institucionalidad-nicaragua-demolida-pacto-pacto/ Ver también: El Destitución de 28 diputados opositores anula último espacio formal de pluralismo político. Confidencial. Arlen Cerda y Wilfredo Miranda, 29 de julio de 2016, disponible en:   https://www.confidencial.digital/el-golpe-final-al-pluralismo/


[7] Ortega y Murillo: un matrimonio de poder y vocación dinástica. El Periódico. Abel Gilbert, 23 de abril de 2018. Disponible en: https://www.elperiodico.com/es/internacional/20180423/daniel-ortega-y-rosario-murillo-un-matrimonio-de-poder-y-vocacion-dinastica-en-nicaragua-6778441


[8] Grupo de los 27 demanda una investigación sobre operativos militares en zonas rurales. ‘Libro Blanco’ del Gobierno “justifica ejecuciones extrajudiciales”. Confidencial. Wilfredo Miranda Aburto, 18 de enero de 2018. Disponible en:


https://www.confidencial.digital/libro-blanco-del-gobierno-justifica-ejecuciones-extrajudiciales/ Ver también: Campesinos exigen cese de militarización. En marcha número 88 contra el Canal demandaron a Ortega que “dejen de golpear a nuestros hermanos campesinos”. La Prensa. Leonor Álvarez, 6 de noviembre de 2017. Disponible en: https://laprensani.com/2017/06/11/politica/2244895-campesinos-exigen-cese-de-militarizacion Y: Informe del CENIDH concluye: “Fue una acción militar”. CENIDH, 9 de febrero de 2015, disponible en: https://www.cenidh.org/noticias/746/


[9] Una década de asedio contra el periodismo en Nicaragua. La Prensa. Amalia Morales, Eduardo Cruz y Moisés Martínez, 28 de febrero de 2016, disponible en: https://laprensani.com/2016/02/28/reportajes-especiales/1993345-periodismo-en-nicaragua-una-decada-bajo-asedio


[10] Un gobierno cerrado a los medios: en Nicaragua no hay declaraciones públicas ni acceso a la información. Knight Center for Journalism in the Americas. The University of Texas at Austin. Blog Periodismo en las Américas. Silvia Higuera, 1 de abril de 2016. Disponible en: https://knightcenter.utexas.edu/es/blog/00-16860-un-gobierno-cerrado-los-medios-en-nicaragua-no-hay-declaraciones-publicas-ni-acceso-la


[11] [11] El clero de Nicaragua se convierte en un ‘enemigo terrible’ de Ortega. NY Times. Elisabeth Malkin y Frances Robles, 23 de julio de 2018, disponible en: https://www.nytimes.com/es/2018/07/23/espanol/america-latina/silvio-baez-nicaragua-ortega-violencia.html Ver también: Líder evangelista critica a obispos y defiende continuidad de Ortega hasta el 2021. EFE, 8 de junio de 2018, disponible en: https://www.elnuevoherald.com/noticias/mundo/america-latina/article212871339.html


[12] La versión más disparatada pretende “exportarlo” a otros países. ¿“Modelo Cosep”, o el régimen de Ortega? Confidencial. Carlos F. Chamorro, 2 de enero de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/modelo-cosep-regimen-ortega/


[13] Contratación y Condiciones de Empleo de los Buzos del Caribe Nicaragüense y el Convenio No.169 de la OIT (2013), María Luisa Acosta, disponible en: https://docplayer.es/26319671-Contratacion-y-condiciones-de-empleo-de-los-buzos-del-caribe-nicaraguense-y-el-convenio-no-169.html


[14] El 23 de abril de 2013 cayó asesinado el indígena Mayangna Elías Charles Taylor, padre de 6 hijos; y otros líderes que lo acompañaban resultaron heridos, el incidente se dio mientras los indígenas patrullaban su territorio en la reserva de la Biosfera de BOSAWAS atendiendo a una denuncia de que colonos precaristas estaban tumbando el bosque; al llegar al lugar y preguntarles a los intrusos que hacían en tierra indígena, estos les respondieron disparando. Gustavo Sebastián Lino, presidente del territorio Mayagna Sauni As al hacer la denuncia de la muerte de Elías Charles Taylor, dijo que este no era un hecho aislado, ya que desde 2010 han asesinado a 20 indígenas defendiendo su territorio en BOSAWAS. Sin embargo, todos los casos, incluyendo el del señor Charles Taylor han quedado en la impunidad. Especial multimedia de Confidencial SOS BOSAWAS. Confidencial. Carlos Salinas Maldonado, 27 de abril de 2014, disponible en: https://www.confidencial.digital/archivos/articulo/17239/sos-bosawas Ver también: Indígenas abandonan comunidad por enfrentamiento contra colonos. La Prensa. José Garth Medina, 9 de diciembre de 2017, disponible en: https://laprensani.com/2017/12/09/departamentales/2344103-indigenas-abandonan-comunidad-por-enfrentamiento-contra-colonos


[15] Corte IDH. Caso YATAMA Vs. Nicaragua. Excepciones Preliminares, Fondo, Reparaciones y Costas. Sentencia de 23 de junio de 2005. Serie C No.127. Disponible en: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_127_esp.pdf


[16] Comandante-Presidente Daniel entrega títulos comunitarios a pueblos originarios de la Costa Caribe de Nicaragua. El 19 Digital, 29 de Octubre 2016, disponible en: https://www.el19digital.com/articulos/ver/titulo:48337-comandante-presidente-daniel-entrega-titulos-comunitarios-a-pueblos-originarios-de-la-costa-caribe-de-nicaragua


[17] Ley del Régimen de Propiedad Comunal de los Pueblos Indígenas y Comunidades Étnicas de las Regiones Autónomas de La Costa Atlántica de Nicaragua y de los Ríos Bocay, Coco, Indio y Maíz, publicada en La Gaceta Diario Oficial, No. 16 del 23 de enero de 2003.


[18] Caso de la Comunidad Mayagna (Sumo) AwasTingni Vs. Nicaragua. Fondo, Reparaciones y Costas. Sentencia de 31 de agosto de 2001. Serie C No. 79, disponible en: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/Seriec_79_esp.pdf


[19] Claims of Fraud Surface. Tico Times. Tim Rogers, March 12, 2010, disponible en: https://www.ticotimes.net/2010/03/12/electoral-system-sputters-as-more-claims-of-fraud-surface


[20] Protestas en Bilwi dejan 27 heridos y edificios quemados. El Nuevo Diario. Gilberto Ariel Artola, 6 de Noviembre de 2017, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/politica/445680-protestas-bilwi-dejan-27-heridos-edificios-quemado/ Ver también: Cinco muertos en disturbios luego de las elecciones municipales. Además hay heridos y daños materiales en casas y recintos de votación. Diario Hoy, Elízabeth Romero, Emiliano Chamorro y Roy Moncada, 7 de Noviembre 2017, disponible en: http://www.hoy.com.ni/2017/11/07/cinco-muertos-en-disturbios-luego-de-las-elecciones-municipales/


[21] Malestar y disturbios en Bilwi. Esta semana han ocurrido disturbios políticos en Bilwi, o Puerto Cabezas, capital de la Región Autónoma del Atlántico Norte (RAAN). La Prensa, 9 de mayo 2014, disponible en: https://laprensani.com/2014/05/09/opinion/193694-malestar-y-disturbios-en-bilwi


[22] Marchas de Yatama y FSLN se convierten en batalla campal. Violencia en Puerto Cabezas tras elecciones. Brooklyn Rivera: “El Consejo Supremo Electoral quiere anular, reducir a YATAMA”. Confidencial. Wilfredo Miranda Aburto, 8 de noviembre de 2016, disponible en: https://www.confidencial.digital/violencia-en-puerto-cabezas-tras-elecciones/


[23] Una Guerra No Declarada, Perspectivas No. 98 agosto 2015, Cinco, disponible en: https://www.confidencial.digital/wp-content/uploads/2018/02/98.2015.pdf


[24] Conflicto entre indígenas y “colonos” se agrava con intervención de fuerzas de choque FSLN, Policía y Ejército. Rabia y dolor en Waspam. Confidencial. Wilfredo Miranda Aburto. 17 de septiembre de 2015, disponible en: https://www.confidencial.digital/rivera-los-indigenas-ponemos-los-muertos/


[25] Líder de Yatama cataloga como “montaje político” su desaforación. Rivera contra acusa a “traficantes del FSLN” Señala a autoridades del triángulo minero y al concejal FSLN Waldo Muller de vender tierras de forma ilegal. Confidencial. Wilfredo Miranda Aburto, 22 de septiembre de 2015, disponible en: https://www.confidencial.digital/rivera-contra-acusa-a-traficantes-del-fsln/


[26] Crónica de la revista Nacla sobre la resistencia indígena en la RAAN en las elecciones. Rivera regresa al parlamento por la “puerta grande”. Yatama demostró su fortaleza electoral ante las manipulaciones y la represión del FSLN en el caribe. Confidencial. Laura Hobson Herlihy, 17 de diciembre de 2016, disponible en: https://www.confidencial.digital/rivera-regresa-al-parlamento-la-puerta-grande/


[27] Muchacha embarazada presa en El Chipote. Hallida del Socorro Ríos Britton fue fiscal de Yatama en las Municipales


Radio Corporación. I Sevilla, 10 noviembre de 2017, disponible en: https://radio-corporacion.com/blog/archivos/18240/muchacha-embarazada-presa-chipote/


[28] Diputada de Yatama denuncia que hay reos políticos en Costa Caribe. “Queremos su libertad antes de Navidad”, pide dirigente de Yatama. La Prensa. Emiliano Chamorro Mendieta, 11 de diciembre de 2017, disponible en:   https://laprensani.com/2017/12/11/politica/2344984-denuncian-reos-politicos-costa-caribe Ver también: Denuncia presentada por la Dra. Elizabeth Enríquez sobre de la situación de los pueblos indígenas de la Moskitia nicaragüense y la organización YATAMA. CENIDH. 21 de febrero de 2018, disponible en: https://www.cenidh.org/noticias/1037/


[29] Denuncia presentada por la Dra. Elizabeth Enríquez sobre de la situación de los pueblos indígenas de la Moskitia nicaragüense y la organización YATAMA. CENIDH. 21 de febrero de 2018, disponible en: https://www.cenidh.org/noticias/1037/


 


[30] Día de paro nacional en Bilwi deja 3 muertos. El enfrentamiento comenzó cuando ciudadanos realizaban una marcha en solidaridad de los caídos en estos enfrentamientos. Entre las víctimas se encuentra una niña de 15 años de edad. Canal 10 Nicaragua. 15 de junio de 2018, disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=DSwdRPT3N3I


[31] Cinco personas muertas y 23 heridas fue el resultado del ataque realizado por turbas orteguistas en Bilwi. La Prensa. José Garth Medina, 14 de junio de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/06/14/departamentales/2435671-al-menos-una-persona-muerta-tras-ataque-de-turbas-orteguistas-a-pobladores-en-bilwi Ver también: Entre las víctimas se encuentra una niña de 15 años de edad. Canal 10 Nicaragua. 15 de junio de 2018, disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=DSwdRPT3N3I


[32] Elecciones en el Caribe, con las mismas reglas del FSLN y sin reforma electoral. Yatama va a Elecciones Regionales “bajo protesta”. Confidencial. Carlos Salinas Maldonado y Arlen Cerda, 20 de noviembre de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/yatama-va-a-elecciones-regionales-bajo-protesta/ Ver también: Cinco personas muertas y 23 heridas fue el resultado del ataque realizado por turbas orteguitas en Bilwi. La Prensa. José Garth Medina, 14 de junio de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/06/14/departamentales/2435671-al-menos-una-persona-muerta-tras-ataque-de-turbas-orteguistas-a-pobladores-en-bilwi


[33] Durante las elecciones generales de 2011 miembros del FSLN masacraron al padre y sus dos hijos del partido liberal de la comunidad indígenas del Carrizo, de San José de Cusmapa, Departamento de Madriz. Cumple tres años la masacre en El Carrizo. La Prensa. William Aragón R., 10 de noviembre de 2014, disponible en: https://laprensani.com/2014/11/10/politica/217288-cumple-tres-anos-la-masacre-en-el-carrizo


[34] Los Consejos y Gabinetes del Poder Ciudadano (CPC y GPC) constituyen un modelo de participación alterno a lo establecido en la Ley de Participación Ciudadana; además, fueron creados por decreto presidencial en el 2007 con el fin de que la población nicaragüense se organice y participe de manera directa y apoyando los planes y políticas del Presidente de la República a través de las estructuras del FSLN, partido en el gobierno; y, cuentan con presencia en comunidades, comarcas, barrios, distritos, municipios, departamentos, regiones autónomas y a nivel nacional, por lo que también desarrollan función de vigilancia y control social.


[35] La rebelión cívica gana impulso en la costa caribeña nicaragüense, Havana Times, Laura Hobson Herlihy, 11 septiembre, 2018, disponible en: https://masonerialibertaria.com/2018/09/11/la-rebelion-civica-gana-impulso-en-la-costa-caribena-nicaraguense/


[36] Según el Arto. 3 de la Ley No. 445, son Terceros las: “personas naturales o jurídicas, distinta de las comunidades, que aleguen derechos de propiedad dentro de una tierra comunal o un territorio indígena”.


[37] “Gobierno protege a Alba Forestal”. Confidencial. Octavio Enríquez, 5 de Junio de 2013, disponible en: https://www.confidencial.digital/archivos/articulo/12124/quot-gobierno-protege-a-alba-forestal-quot


[38] La Palma Africana, el Oro Verde del Caribe Nicaragüense. La nueva Radio Ya, 25 de Febrero de 2017, disponible en: https://nuevaya.com.ni/la-palma-africana-oro-verde-del-caribe-nicaraguense/


Ver también: Empresa de palma violó normativas ambientales. Confidencial. Michelle Carrere, 14 de septiembre 2017, disponible en: https://www.confidencial.digital/empresa-palma-violo-normativas-a Y: Nicaragua: Palma africana se expande sin control y presiona a productores. Mongabay Latan y Onda Local de Nicaragua. Julio López, 23 de enero 2019, disponible en: https://es.mongabay.com/2019/01/palma-africana-en-nicaragua/?fbclid=IwAR3FLJKvvxmSqcYzRCyzQkKd84Aqxf5fHY0VWjAd5sl5U6Djfb9V4ecFQCM


[39] Nicaragua: ¿a dónde va el ganado que introducen en la Reserva Indio Maíz? Series de Mongabay: Ganadería en Centroamérica. Duyerling Ríos y Cristopher Mendoza, 15 de agosto de 2017, disponible en: https://es.mongabay.com/2017/08/nicaragua-donde-va-ganado-introducen-la-reserva-indio-maiz/


[40] De manera unánime el Plenario de la Asamblea Nacional aprobó la creación de la Empresa Nicaragüense de Minas, ENIMINAS, la cual permitirá al Estado de Nicaragua tener representación en todas las concesiones que se otorguen para la explotación minera. Crean por Ley Empresa Nicaragüense de Minas, ENIMINAS. Prensa-Asamblea Nacional, 21 de 2017, disponible en: http://www.asamblea.gob.ni/360792/aprueban-por-ley-empresa-nicaraguense-de-minas-eniminas/


[41] The Comandante’s Canal Will a grand national project enrich Nicaragua, or only its leader? The Newyorker. Jon Lee Anderson, March 10, 2014, available at: https://www.newyorker.com/magazine/2014/03/10/the-comandantes-canal


[42] El título del territorio de los creoles de Bluefields y el gran canal interoceánico por Nicaragua. Cuaderno Jurídico y Político, Vol. 2, No. 8, abril-junio de 2017, Universidad Politécnica de Nicaragua. ISSN 2413-810X| Págs. 05-24. http://portalderevistas.upoli.edu.ni/index.php/cuaderno-juridico-y-politico/article/view/530


[43] La Construcción del Canal de Nicaragua Amenaza las Vidas y Sustentos de Pueblos Indígenas. Cultural Survival. Fotos por Vera Narvaez-Lanuza Escrito por Madeline McGill, 20 de Mayo de 2015, disponible en: https://www.culturalsurvival.org/news/la-construccion-del-canal-de-nicaragua-amenaza-las-vidas-y-sustentos-de-pueblos-indigenas


[44] CIDH abre el Caso del Canal Interoceánico de Nicaragua. Servindi, 31 de junio de 2018, disponible en: https://www.servindi.org/actualidad-noticias/30/06/2018/la-cidh-abre-el-caso-de-los-pueblos-indigenas-y-afrodescendientes-en


[45] La Dra. María Luisa Acosta, coordinadora de CALPI, comenzó a ser retenida en los puestos fronterizos a partir de noviembre de 2017 sin explicación alguna, a pesar de estar en la etapa de cumplimiento de la sentencia de la Corte IDH en el caso Acosta y otros vs Nicaragua, 2017; y durante su participación en el Dialogo Nacional, en calidad de miembro de la Alianza por la Justicia y la Democracia en representación del sector académico; la noche del 30 de mayo de 2018 llegó a buscarla a su casa de habitación una decena de miembros de la Juventud Sandinista, visiblemente armados con piedras.


[46] Nicaragua: CIDH amplía protección a comunidades miskitas por riesgo inminente de ataques. CEJIL, 12 de agosto de 2016, disponible en: https://www.cejil.org/es/nicaragua-cidh-amplia-proteccion-comunidades-miskitas-riesgo-inminente-ataques


[47] Luchas Costeñas por los Derechos Territoriales y el Control de los Emergentes Espacios Mediáticos de Nicaragua/ Costeño Struggles for Land Rights and the Control of Emergent Media Spaces in Nicaragua. Julie Cupples y Kevin Glynn Anuario de Estudios Centroamericanos, Universidad de Costa Rica, 44: 127-153, 2018 EISSN: 2215-4175 / DOI: 10.15517/AECA.V44I0.34125. Recibido: 04/05/2018 – Aceptado: 18/05/2018


[48] Desplazados/Refugiados de las comunidades de Rio Coco por la invasión de los Colonos/Terceros. CEJUDHCAN habla con los refugiados en el territorio de Honduras, que están huyendo de la violencia de los Colonos/Terceros en el Rio Coco. Norte de Nicaragua, 22 de agosto de 2016, disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=iSxMGDGm45E


[49] CIDH. Resolución sobre el   Procedimiento de Solución Amistosa sobre la   Situación de los Derechos Humanos de un Sector de la Población Nicaragüense de Origen Miskito   Caso Nº 7964 (Nicaragua) OEA/Ser.L/V/II.62, doc. 26, 16 mayo 1984 Original: español, disponible en: http://www.cidh.org/countryrep/Miskitosesp/Resolucion.htm


[50] Resolución de La Corte Interamericana de Derechos Humanos de 23 de Agosto de 2018 Ampliación de Medidas Provisionales Respecto Nicaragua Asunto Pobladores de Las Comunidades del Pueblo Indígena Miskitu de La Región Costa Caribe Norte, disponible en: https://www.corteidh.or.cr/docs/medidas/miskitu_se_05.pdf


[51] Así mismo la situación de las mujeres defensoras de DDHH en Nicaragua ha sido planteada por la Iniciativa Nicaragüense de Defensoras de Derechos Humanos (IN-Defensoras) en audiencia ante la CIDH disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=c4Pr6A3Yiq8&t=66s


[52] CENIDH condena amenazas de muerte contra defensoras/es de CEJUDHCAN. CENIDH, 8 de marzo de 2017, disponible en: https://www.cenidh.org/noticias/979/


[53] Estado sigue sin acatar medidas cautelares de pueblos indígenas. El Nuevo Diario. Mauricio González, 10 de agosto de 2018, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/471847-estado-sigue-acatar-medidas-cautelares-pueblos-ind/


[54] El Informe de APIAN está disponible en: http://www.temasnicas.net/informeapian.pdf


[55] Las intervenciones de Becky McCray, miembro de la Comisión Coordinadora de APIAN, durante el evento: “Autodeterminación y Resistencia al Desarrollo Destructivo de Territorios Indígenas”, disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=7Hb5ubXItYM&t=3s Ver también: https://www.youtube.com/watch?v=bsC9RdctFp0&t=2s y la Intervención Dra. Acosta durante el mismo evento, disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=-O_LJ9SQ7WE Tam


[56] Investigación de indígenas y afro descendientes advirtió de situación en Indio Maíz. Estado de Nicaragua ha mantenido intentos de cooptación, vigilancia, campañas de descalificación y difamación contra miembros de gobiernos indígenas y afro descendientes. La Prensa. Elizabeth Romero. 12 de abril de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/04/12/nacionales/2402775-investigacion-de-indigenas-y-afrodescendientes-advirtio-de-situacion-en-indio-maiz


[57] Ejército impide que un equipo de periodistas y ambientalistas llegue a la Reserva Indio Maíz. La Prensa. Cinthya Tórrez García, 10 de abril de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/04/10/nacionales/2401891-ejercito-retiene-reserva-indio-maiz


[58] Diputado Edwin Castro se esconde ante las críticas de universitarios. Estudiantes universitarios lo enfrentan en la UCA. La Prensa. Leonor Álvarez, 13 de abril de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/04/13/politica/2403525-diputado-edwin-castro-se-esconde-ante-las-criticas-de-universitarios


[59] Ministerio de Gobernación confisca bienes de ONG que fueron despojadas de su personería jurídica. La Prensa. Martha Vásquez Larios y Cinthya Tórrez García, 15 de diciembre de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/12/15/nacionales/2506013-ministerio-de-gobernacion-confisca-bienes-de-ong-que-fueron-despojadas-de-su-personeria-juridica


 


[60] Ambientalista que denunció incendio en reserva Indio Maíz se exilia. El Nuevo Diario. 8 de enero de 2019, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/482892-nicaragua-director-fundacion-rio-exilio/


[61] Academia de Ciencias de Nicaragua también demanda salida de Ortega. La Prensa. Cinthya Tórrez García, 30 de abril de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/04/30/politica/2411893-academia-de-ciencias-de-nicaragua-tambien-demanda-salida-de-ortega Ver también: “Tenemos más de 63 víctimas de genocidio en este país”, dice presidenta de la Academia de Ciencias de Nicaragua. La Academia dijo en un comunicado el viernes que la crisis se ha caracterizado por la “más brutal represión en tiempos de paz” de la que es objeto la comunidad universitaria. La Prensa. Leonor Álvarez,13 de mayo de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/05/13/politica/2418849-tenemos-mas-de-63-victimas-de-genocidio-en-este-pais-dice-presidenta-de-la-academia-de-ciencias-de-nicaragua


[62] Periodista Ileana Lacayo y otros colegas se refugian en Costa Rica por amenazas de orteguistas. “Estamos muchos con historia de persecución, terror”, expresó Lacayo. 100% Noticias. Lidia López, 27 de junio de 2018, disponible en: https://100noticias.com.ni/nacionales/91146-periodista-ileana-lacayo-y-otros-colegas-se-refugi/


[63] El asesinato de Ángel Gahona en la impunidad. Brandon Lovo y Glenn Slate son los primeros presos políticos condenados por una dictadura que les imputa la muerte de las víctimas de su propia masacre. Confidencial. Carlos F. Chamorro, 10 de septiembre de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/el-asesinato-de-angel-gahona-en-la-impunidad/


[64] Grito por Nicaragua, un grito desde la Costa Caribe. Lasa Forum 49:4. Shakira Simmons. https://forum.lasaweb.org/files/vol49-issue4/Nicaragua-3.pdf Ver también: La subjetividad política de la Moskitia no nació el 19 de abril. Larry Montenegro Baena, octubre de 2018, disponible en: http://montenegrobaena.blogspot.com/2018/10/la-subjetividad-politica-de-la-moskitia.html


[65] Familiares de Ángel Gahona, en el Día Internacional del Periodista: protegen a un “asesino uniformado”. Proceso viciado mantiene asesinato de periodista en impunidad. Confidencial. Arlen cerda, 8 de septiembre de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/proceso-viciado-mantiene-asesinato-de-periodista-en-impunidad/


[66] Los abogados defensores de los acusados por la muerte del periodista Ángel Gahona sufren amenazas de muerte y persecución. La Prensa. Martha Vásquez Larios, 29 de agosto de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/08/29/nacionales/2464953-los-abogados-defensores-de-los-acusados-por-la-muerte-del-periodista-angel-gahona-sufren-amenazas-de-muerte-y-persecucion Ver también: Envían amenazas de muerte contra abogada en caso del periodista Ángel Gahona. La Prensa. Elizabeth Romero, 15 de agosto de 2018, disponible en: https://laprensani.com/2018/08/15/nacionales/2460496-envian-amenazas-de-muerte-contra-abogada-en-caso-gahona


[67] Antimotines asedian marcha azul y blanco en Bluefields. 100% Noticias, 29 de agosto de 2018, disponible en: https://100noticias.com.ni/nacionales/92643-antimotines-asedian-marcha-bluefields/ Ver también: Declaration of the Kriol people of Bluefields to the CARICOM, available at: https://www.youtube.com/watch?v=UAPdcq_bFrA&feature=youtu.be


Y: Bluefileños marcharon a pesar de intimidación policial. Periódico Hoy!. José Garth Medina, 30 de agosto de 2018, disponible en: http://www.hoy.com.ni/2018/08/30/bluefilenos-marcharon-pesar-de-intimidacion-policial/


[68] Policía envía citatoria a lideresa afro descendiente. Jennifer Brown es conocida en Bluefields por ser un miembro activo de los autoconvocados. 100% Noticias, 24 de agosto de 2018, disponible en: https://100noticias.com.ni/nacionales/92537-policia-citatoria-jennifer-brown-lider-afrodescend/


[69] Policía impide marcha de autoconvocados en Bluefields. Periódico Hoy!. José Garth Medina, 6 de octubre de 2018, disponible en: http://www.hoy.com.ni/2018/10/06/policia-impide-marcha-de-autoconvocados-en-bluefields/


[70] Nueva ofensiva en Nicaragua: al menos tres muertos por la represión de paramilitares y policías en Masaya. Univisión. Wilfredo Miranda Aburto y Lorena Arroyo, 17 de julio de 2018, disponible en: https://www.univision.com/noticias/america-latina/nueva-ofensiva-en-nicaragua-al-menos-tres-muertos-por-una-masiva-represion-de-paramilitares-y-policias-en-masaya Ver también: Brutal ataque paramilitar al barrio Monimbó de Masaya. Esta Noche. Luis Carlos Arce, 18 de julio de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/brutal-ataque-paramilitar-al-barrio-monimbo-de-masaya/


[71] Tres fallecidos y más de 20 secuestrados en ataque paramilitar a Sutiaba. Confidencial. Yader Luna, 5 de julio de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/un-fallecido-y-mas-de-20-secuestrados-en-ataque-paramilitar-a-sutiaba/ Ver también: Paramilitares y policías atacan el Barrio Indígena de Sutiaba, León. 100% Noticias, 5 de julio 2018, disponible en: https://www.facebook.com/Canal100Noticias/videos/ultimahoraataque-de-paramilitares-al-barrio-indigena-de-sutiaba-leon-gritopornic/1923663184608212/


[72] Orteguismo sigue criminalizando la protesta pacífica y al movimiento estudiantil. Policía de Ortega acusa por “terrorismo” a Amaya Coppens, Sergio Midence y Yubrank Suazo. Confidenciasl. Maynor Salazar, 12 de septiembre de 2018, disponible en: https://www.confidencial.digital/policia-de-ortega-acusa-por-terrorismo-a-amaya-coppens-sergio-midence-y-yubrank-suazo/


[73] Observaciones preliminares sobre la visita de trabajo para monitorear la situación de personas nicaragüenses que se vieron forzadas a huir a Costa Rica. CIDH. 1 de noviembre de 2018, disponible en: http://www.oas.org/es/cidh/prensa/comunicados/2018/233.asp


[74] CIDH emitió 143 medidas cautelares en Nicaragua el año pasado. El Nuevo Diario. Alma Vidaurre Arias, 5 de enero de 2019, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/482632-cidh-medidas-cautelares-nicaragua/


[75] Amplían período a “Comisión de la Verdad” que investiga muertes en Nicaragua. La nueva fecha de vencimiento ahora hasta el 6 de febrero próximo. ACAN-EFE, 2 de noviembre de 2018, disponible en: http://www.hoy.com.ni/2018/11/02/amplian-periodo-a-comision-de-la-verdad-que-investiga-muertes-en-nicaragua/


[76] Comisión de la Verdad, dispuesta a recibir asesoría de la CIDH. El Nuevo Diario. Uriel Velásquez, 11 de mayo de 2018, disponible en: https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/463796-comision-verdad-dispuesta-recibir-asesoria-cidh/ Ver también: Una farsa llamada “comisión de la verdad”. Ortega promete la “verdad” detrás de los muertos y heridos que han dejado las protestas en Nicaragua, pero parece estar decidido a hacer lo contrario. El País. José Miguel Vivanco, 14 de mayo de 2018, disponible en: https://elpais.com/internacional/2018/05/14/actualidad/1526308754_649932.html Y: Miembros de Comisión de la Verdad de Nicaragua afirman que CIDH jamás los contactó. Sputniknews. 27 de noviembre de 2018, disponible en: https://sputniknews.lat/america-latina/201811271083711172-contacto-cidh-a-comision-de-la-verdad-de-nicaragua/


[77] Comisión Porras sin legitimidad ni credibilidad. Articulo66. Álvaro Navarro, 23 de enero de 2019, disponible en: https://www.articulo66.com/2019/01/23/comision-porras-sin-legitimidad-credibilidad/ Ver también: Comisión de la Verdad, Justicia y Paz presenta segundo informe preliminar ante la Asamblea Nacional El texto detalla información sobre los 269 fallecidos durante la violencia desatada en el país entre abril y julio de 2018, debido al fallido intento de Golpe de Estado. La Voz del Sandinismo, 18 de octubre de 2018, disponible en: https://www.lavozdelsandinismo.com/nicaragua/2018-10-18/comision-de-la-verdad-justicia-y-paz-presenta-segundo-informe-preliminar-ante-la-asamblea-nacional/